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Três mitos sobre o inox

O aço inox conta com propriedades exclusivas que o tornam um material de extrema resistência e higiene e, por isso, transformou-se em uma das matérias-primas mais utilizadas do mundo. São diversos os segmentos em que esse material está presente, desde um simples parafuso a uma grande estrutura artística.

A grande característica deste metal está na condição que o nomeia: a resistência à oxidação, fator que aumenta a sua durabilidade diante de situações que outros metais, como o carbono, não suportariam, como as intempéries do tempo e mudanças bruscas de temperatura.

Isso se dá porque existe sobre a sua superfície uma película protetora, que impede o contato do oxigênio e água com o metal, evitando a oxidação. O inox é, inclusive, indicado para regiões litorâneas.

E por esta razão, muitas dúvidas surgem, com elas as invenções que se espalham e acabam caindo na boca do povo como verdade. Neste artigo, aproveitando-se do 1º de abril, considerado o dia da mentira, destacamos três mitos que contam por aí sobre o aço inox.

O inox não enferruja

O inox não pega imã

Aço inox é caro

O aço inox não enferruja

É certo que a vantagem de se escolher produtos em inox são suas propriedades antioxidantes. E de fato, sua resistência a essas condições, são muito superiores a qualquer outro tipo de metal. Não é comum que o inox corroa, e essa seria a resposta para a clássica pergunta: o inox enferruja?

Apesar de não ser algo corriqueiro pode acontecer e vamos explicar o porquê, mas antes vamos entender os elementos que são misturados até formar a liga necessária para se obter o inox.

O aço inox vem da junção do ferro e do cromo, este responsável por criar a camada passiva de óxido de cromo, a película citada no início do artigo, que se forma naturalmente na superfície quando da reação do cromo com o ar ou água. A particularidade desse fator é que ele autorregenera, ou seja, se arranhar, se recupera – ainda que as marcas permanecem aparentes.

É importante saber que para ser inox, é necessário ter no mínimo 10,5% de cromo, pois, dessa forma, o metal adquirirá condições menos suscetíveis à corrosão.

No entanto, essas condições podem ser melhoradas com a adição de outros elementos, como níquel, molibdênio, titânio, entre outros. A partir daí nascem os tipos de aço inox, separadas pelas famílias austeníticos, ferríticos e martensíticos.

Cada um dos tipos de inox existentes comporta-se de forma diferente a depender de sua aplicação. Por exemplo, um inox ferrítico, como o AISI 430, não é recomendado para regiões litorâneas, por não contar com níquel em sua composição. Nesse caso, é muito possível que ele enferruje.

O recomendado para regiões litorâneas é a partir do AISI 304, dos martensíticos, que já traz em sua composição a presença no níquel. Esse tipo, entretanto, pode não ser tão eficaz quando exposto para procedimentos laboratoriais com a presença de elementos químicos muito agressivos. Sendo assim, é indicado o AISI 316, pois pode ocorrer do 304 enferrujar.

De fato, o inox foi desenvolvido para não enferrujar. Mas pode ocorrer quando mal aplicado.

O inox não pega imã

Quem nunca ouviu falar por aí: inox de verdade não pega imã. Porém, a realidade é um pouco diferente. Mais uma vez, o correto caminho para se entender essa situação é conhecer os tipos de aço inox.

O inox realmente não pega imã, quando é o AISI 304 ou superior. Ainda assim, pode ocorrer de em algum determinado ponto desse tipo de inox atrair o imã quando este sofre alguma conformação, podendo uma área que foi muito “esticada” perder um pouco das propriedades originais. Não é uma regra, mas é passível de ocorrer.

O mais comum de ter atração por imã, porém, são aços ferríticos, porque a presença do níquel em sua composição é inexistente.

Então o teste do imã não funciona para saber se é inox? Somente para saber se trata do inox, não, não é. Isso é mito! Agora, se for para saber o tipo do inox, pode ser uma maneira prática – rápida – apesar de não ser a mais correta e podendo incorrer em erros.

Aço inox é caro

É muito comum observar as diferenças de preços do inox em comparação a outros materiais e dizer que o preço está caro. E talvez salte aos olhos quando colocado lado a lado, afinal, pode se tratar do mesmo produto à primeira vista.

Porém, quando se entende o custo-benefício do inox, o pensamento muda. São inúmeras vantagens intrínsecas à própria matéria-prima. São algumas delas:

  • Alta resistência à corrosão;
  • Baixa rugosidade superficial;
  • Baixo custo de manutenção;
  • Facilidade de limpeza;
  • Forte apelo visual (modernidade, e sofisticação);
  • Material higiênico;
  • Material inerte;
  • Resistência às variações bruscas de temperatura.

Veja bem: uma pia inox, se comparada com uma de granito, pode ter diferenças nos preços. No entanto, o granito conta com uma rugosidade muito maior do que o inox, facilitando o acúmulo de bactérias, não sendo indicada para hospitais, cozinhas industriais e laboratórios.

Logo podemos dizer que o aço inox é uma solução para problemas técnicos, principalmente os que envolvem saúde e durabilidade. Com produtos inox, terá maior tempo de vida útil e menor custos de manutenção – como pinturas –, assegurando a viabilidade econômica do projeto.

É importante entender os tipos do inox

Entende que o grande segredo está na escolha correta do aço inox? Por isso é importante contar com orientação profissional para que a necessidade seja atendida de maneira eficaz. A Projinox, com mais de 20 anos de mercado, conta com profissionais qualificados para sanar todas as dúvidas necessárias, apontando as melhores escolhas de produtos.

Quer conhecer mais sobre os tipos de aço inox? Assista nosso vídeo no Youtube:

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